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![]() EntrevistasGestão de crises na vida pessoal15/08/2006 - RH, Gestão de Pessoas e Liderança
GESTÃO DE CRISES NA VIDA PESSOAL
Jornalista: Erica Andrade ![]() Tom Coelho – Temos por hábito acreditar que as adversidades jamais baterão à nossa porta. Podemos exceder a velocidade, que não sofreremos uma colisão. Podemos deixar de pagar o seguro, pois não ocorrerá um sinistro. Podemos negligenciar nossos pares, que os relacionamentos não serão afetados. Em verdade, este é um mecanismo de defesa e de autoengano. Aquilo que nos falta brilha com grande intensidade. Revista do Correio – Em sua opinião, quais os principais riscos a que estamos expostos? Dá para atuar de forma preventiva no dia a dia? Ter um plano de contingência? Tom Coelho – O risco é uma palavra derivada do italiano antigo risicare e significa "ousar". Portanto, você expõe-se mais a riscos na medida em que ousa mais. Analogamente, viva uma vida medíocre e poucos serão os riscos – bem como suas glórias. No mundo corporativo, não se pode viver de forma preventiva ou formatando planos de contingência. O que devemos fazer é traçar nossas metas, estratégias e táticas para alcançá-las, vislumbrando os diversos cenários, de modo a se preparar minimamente para enfrentar as adversidades. A gente faz o que dá medo primeiro; a coragem vem depois. Revista do Correio – Quais os maiores danos causados por uma falta de planejamento em relação a ameaças? Tom Coelho – Enxergar tragédias onde há apenas um contratempo. Há grande distinção entre contratempo, revés e tragédia. A maioria das adversidades que nos ocorrem são contratempos, podendo ser facilmente absorvidos e superados. Como diria Herman Melville, são como facas que nos servem ou nos cortam confirme as pegamos pelo cabo ou pela lâmina. Um revés é algo mais sério e que pode ser corrigido. Já uma tragédia tem proporções mais abrangentes, irreversíveis e, muitas vezes, insuperáveis psicologicamente. Do estresse à frustração, desta para a angústia, e depois para a depressão, tudo é uma questão de perspectiva. Revista do Correio – Qual a melhor reação no caso de enfrentamento de uma crise como, por exemplo, perder o emprego? Tom Coelho – Trabalho com um conceito que denomino "Sete Vidas", segundo o qual todos vivemos diariamente e simultaneamente sete vidas, representadas pela saúde, afetividade, carreira, vida cultural, social, material e espiritual. Quando temos um equilíbrio entre estas sete dimensões, tornamo-nos resilientes, ou seja, adquirimos uma capacidade de enfrentar os percalços da vida com maior flexibilidade. Assim, a perda do emprego, decerto significativa em termos de carreira, passa a ser um contratempo quando temos saúde, uma família a nos apoiar, formação cultural sólida para sustentar a busca por uma recolocação. Todavia, quando há um desequilíbrio entre as sete vidas, o desemprego vira tragédia. Portanto, a melhor forma de se enfrentar uma perda de emprego, é buscando o equilíbrio entre nossas sete vidas. Veículo: Revista do Correio - Correio Braziliense • Leia outras entrevistas |
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